"Suas pinturas e desenhos são metáforas de objetos do cotidiano que se compreendem, se refletem e se correspondem como em um diálogo. Circunstâncias organizadas por ícones como parte de uma tradução poética, formando uma coleção lúdica, onde brinca com os conceitos de tempo-espaço e gestalt, para ativar os arquétipos da memória. São reminiscências sem saudosismos. Alegorias de um mundo cuja essência não é meramente fictícia. Seu trabalho sugere uma nova interpretação desses objetos em uma atmosfera intimista, típica em suas obras, em tons quase oníricos. Traduzem o inconsciente coletivo através de imagens primordiais, fazendo referência ao nosso arquivo mental: as formas simples ilustram histórias onde todos já fomos protagonistas."
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